FICHAMENTO 2

GESTÃO DE TECNOLOGIAS NA ESCOLA

Professor Pedro André
Professora Tutora Ana Elizabeth Maia Albuquerque
Aluno: George Douglas Mizuta


ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Gestão de tecnologias na escola. Disponível em: http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/. 


Resumo:


A autora faz uma abordagem sobre o uso das tecnologias da informação e comunicação(TIC) nas rotinas escolares, sobre sua utilidade e seu atual desenvolvimento. Destaca sua importância, relevância, sua utilidade, e a mudança que ela suscita nas rotinas(dentro e fora da escola), interligados ou não aos afazeres pedagógicos, as rotinas administrativas e ao desenvolvimento de todos que participam direta ou indiretamente, da construção do processo de aprendizagem escolar. Também são relatadas algumas experiências que têm acontecido no âmbito de Universidades e do Ministério da Educação. É pontuada no texto a necessidade da participação de todos os envolvidos no projeto de integração da TIC no ambiente escolar, tendo em vista que o sucesso advém da colaboração, mobilização, envolvimento, compromisso e da formação de todos. Outro destaque refere-se à participação do gestor, reconstruindo o seu papel de líder, articulador, incentivador e mantenedor do projeto político pedagógico(PPP) da escola, onde o mesmo tem um papel fundamental na criação de uma nova cultura, onde as TICs estejam interligadas às dimensões administrativas e pedagógicas da escola.


Citações principais do texto:



“Tais atividades levaram à compreensão de que o uso das tecnologias de informação e comunicação(...), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior.” (p. 01)

“Não se pode esperar que as TIC funcionem como catalisadores dessa mudança, uma vez que não basta o rápido acesso a informações atualizadas continuamente, nem a simples adoção de novos métodos e estratégias de ensino ou de gestão. (...) Como, porém, transformar a escola de hoje em um espaço articulador e produtor de conhecimento, aberto à comunidade e integrado ao mundo?” (p. 02)

“A superação da dicotomia entre o pedagógico e o técnico-administrativo, instalada na cultura escolar, encontra eco em concepções educacionais que enfatizam o trabalho em equipe, a gestão de lideranças e a concepção e o desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola, tendo em vista a escola como organização viva que aprende empregando todos os recursos disponíveis, entre os quais as TIC.”(p. 04)

“Anuncia-se um novo tempo, cabendo a cada educador, seja gestor ou professor, participar de processos de formação continuada e em serviços que criam a oportunidade de formação de redes colaborativas de aprendizagem apoiadas em ambientes virtuais para encontrar, no coletivo da escola, o caminho evolutivo mais condizente e promissor de acordo com a identidade da escola e com o contexto em que se encontra inserida.” (p. 09)

Comentários:


De acordo com a autora e baseado no contexto da realidade que vivemos é correto afirmar que a tecnologia inicialmente não encontrou eco no ambiente pedagógico das escolas, e sim nas rotinas administrativas. Ao longo do tempo e das primeiras atividades, ficou fácil perceber o quanto as TICs podem contribuir para a expansão do conhecimento e o estabelecimento de um novo padrão nas relações entre os “sujeitos ativos” do processo. Observa-se que ultrapassa as barreiras do tradicionalismo e os muros da escola, deixando-a mais acessível e aberta, interagindo e propiciando a troca de experiências entre professores, alunos e agentes externos. Não se deve esperar entretanto, que as tecnologias se sustentem sozinhas. É preciso que todos estejam engajados, preparados, dispostos e disponíveis para a implementação de tal projeto. Não basta encher os espaços com equipamentos, é preciso lançar a semente e cuidar para que ela germine e dê frutos. Neste sentido, fica claro que a participação do gestor como agente de fomento e de estímulo é fundamental. O gestor tem a responsabilidade de promover as mudanças nos tempos e espaços escolares, pois sem a sua participação, a incorporação das TICs pode ficar restrita, única e exclusivamente, à sala de aula e de modo subutilizado. O uso dessas tecnologias voltadas à integração, comunicação e troca de experiências, trazem consequências positivas e bem vindas ao processo de aprendizagem. E, muito mais que isso, abre uma nova perspectiva para a utilização de ambientes virtuais que podem criar comunidades colaborativas e integradoras(com troca de conhecimentos e experiências) entre os mais variados “sujeitos ativos” estejam eles dentro ou fora da escola. São várias as possibilidades de ação baseadas no uso das TICs no ambiente escolar: o gerenciamento das informações, o registros das atividades, a análise dos procedimentos, o planejamento compartilhado e direcionado. Esse conjunto de atividades permite aos seus agentes, acompanhar as ações desenvolvidas, analisar resultados, identificar problemas, propor soluções individuais e coletivas, redefinir prazos e metas, sempre no sentido de melhorar e aprimorar o processo educacional como um todo. Assim, cabe uma reflexão sobre o “novo tempo” que se avizinha para cada educador, cada gestor, cada professor, onde todos necessitam de uma formação continuada, da integração dos saberes, do trabalho coletivo e da busca de compreender e incorporar as tecnologias de informação e comunicação ao trabalho pedagógico. Somos testemunhas deste “novo tempo” e precisamos nos reinventar, criar as condições para que o tempo seja realmente “novo”.

Questionamentos:


Como superar a dicotomia entre o pedagógico e o técnico-administrativo, propiciando o trabalho em equipe e integrando todas as ações da organização escolar?

Quais as ferramentas que o gestor pode dispor para provocar a tomada de consciência dos diversos “sujeitos” do processo educacional?



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